Estou de licença médica e só retorno na quinta-feira dia 20/10, deixarei aqui duas atividades para serem feitas elas valerão nota, então façam com todo amor e carinho. Bjos.
Atividade sobre poesia visual-7ºano. Responder em folha separada- pode
ser feito em dupla. Entregar quando eu retornar.
Responda:
1-Explique o
título do poema.
2-. Qual é o
assunto do texto:
(
) Um
pássaro em vôo, que leva um tiro e cai em direção ao chão.
( )
Um pássaro que cantava o dia todo.
( ) Um pássaro que sonhava com
a liberdade.
( ) A queda de um pássaro
que não sabia voar.
3- Você vê alguma relação entre o título e
a forma do poema?
4-Observe o segundo e o terceiro versos. Por
que esta disposição?
5- A expressão “de repente” indica o momento em
que algo acontece. Como isso é mostrado no poema?
Observe a imagem.
Interpretação
do texto:
1. Nesse
poema, as palavras foram distribuídas pela página de forma diferente. Que
imagem esse poema sugere?
2. O que
foi usado para compor esse poema?
3. Observe a parte que representa a raiz da árvore.
Agora
responda.
a) O que
as letras na cor marrom estão representando?
b) Que
palavra elas formam?
4.
Escreva as palavras que foram usadas para formar o poema.
5.
Observe.
Responda.
Que
impressão essa imagem lhe causa?
6. Na
sua opinião, por que a palavra vida
aparece no poema?
7. Que
título você daria ao poema?Lembre-se que o título tem que ter relação com o
tema.
Atividade-2
Após
ler os dois poemas, em duplas, transforme-os em poesia visual. Lembre-se da nossa última aula em que
expliquei o que é poema visual e mostrei exemplos.Pense em um desenho que tenha
relação com estes textos. Pense também na imagem e nas palavras que irá usar.
Faça
no caderno, os dois integrantes da dupla terão que ter a atividade no caderno.
Bom trabalho!
Cecília Meireles
Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual
é melhor: se é isto ou aquilo.
Não há vagas- Ferreira Gullar
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão.
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
– porque o poema, senhores,
está fechado: “não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira.